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Operação combate fraudes de mais de R$ 150 milhões nos setores químico e de plástico em AL

Mandados de busca e apreensão foram realizados no interior de São Paulo

Bruno Gomes
Por: Bruno Gomes Fonte: TNH1 | Pedro Acioli
11/02/2025 às 09h50
Operação combate fraudes de mais de R$ 150 milhões nos setores químico e de plástico em AL
Foto: Cortesia/MP-AL

Os Ministérios Públicos de Alagoas e de São Paulo realizam, na manhã desta terça-feira (11), a operação "Argus", que visa combater uma organização criminosa suspeita de criar empresas de fachada em Alagoas para fraudes de mais de R$ 150 milhões no setor químico e de plástico. Foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão no interior de São Paulo.

De acordo com informações do Ministério Público, 30 pessoas físicas e 42 jurídicas distribuídas de diversos locais do país foram investigadas por suposto envolvimento em crimes complexos que envolveram a emissão de 3.322 notas fiscais ideologicamente falsas.

Ainda segundo o MPAL, as práticas não apenas comprometeram a arrecadação tributária, mas também afetaram a concorrência leal no mercado, prejudicando empresas que atuam dentro da legalidade.

“A Operação Argus é um exemplo do compromisso do MPAL em combater práticas ilícitas que minam a integridade do sistema econômico brasileiro. Através da identificação e responsabilização dos envolvidos nas falsidades ideológicas, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro, buscamos não apenas reparar os danos causados ao erário, mas também promover uma cultura de conformidade tributária e ética empresarial. A continuidade dessas operações é essencial para fortalecer o estado de direito e assegurar um ambiente econômico mais justo e transparente”, afirmou o promotor de Justiça Ciro Blatter, coordenador do Gaesf Alagoas.

Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital (Combate ao Crime Organizado), nos municípios de Sorocaba, Leme, Hortolândia, Cerquilho, Santo André, Porto Feliz e São Roque, com a participação de 42 auditores-fiscais e nove delegados das Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, quatro procuradores de Estado alagoanos e paulistas, 54 policiais civis e militares, dois técnicos da Sefaz/AL, seis promotores de Justiça do Gaesf/AL e do Gaeco/SP, somando 117 agentes públicos envolvidos nesse trabalho.

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